Riscos globais para 2023
Os 10 Riscos Globais listados pelo Eurasia Group
Os 10 Riscos Globais listados pelo Eurasia Group
Informação, sobretudo informação confiável, é um ativo de grande valor para a tomada de decisão das empresas. Por este motivo, o final e o início de cada ano são um período em que se divulga relatórios de prognósticos para que as empresas possam considerar tais avaliações em seu planejamento estratégico.
Neste contexto, o Eurasia Group divulgou no início de janeiro os 10 Riscos Globais para 2023, cujo foco é chamar a atenção das corporações e instituições para o panorama geopolítico que, em alguma medida, irá afetar os negócios ao redor do mundo.
Será que a sua empresa já considerou como estes “riscos” podem afetar negócios e organizações? A seguir, entenda quais são os pontos principais deste relatório, mas também recomendamos que não deixe de conferir na íntegra o material do Eurasia Group!
Segundo o relatório de 2023, os principais riscos para o mundo neste ano são:
A partir da leitura do relatório, pode-se dizer que os riscos 1, 2, 5 e 8 estão relacionados a questões políticas, os riscos 6 e 10 estão relacionados a uso de recursos, os riscos 4 e 7 estão relacionados a impacto de fatores macroeconômicos e, por fim, os riscos 3 e 9 estão relacionados com a questão do fluxo de informação em nossa sociedade.
Um resumo dos 10 Riscos Globais para 2023
A invasão da Ucrânia aparenta ser um erro de estratégia de Vladmir Putin. As sanções contra a Rússia estão gerando impactos econômicos severos contra este país. Mas diferente de outras nações em conflito, a Rússia não pode ser ignorada, seja por deter o maior arsenal nuclear do mundo, por possuir as maiores reservas de recursos naturais de toda a Europa ou por seu maior aliado: a China.
Atualmente Xi Jinping, governante da China, não possui nenhuma oposição a seu governo, o que pode levar a decisões equivocadas, como o caso da política de COVID do país. Importante lembrar que hoje a China é a principal potência industrial do mundo e qualquer equívoco em suas políticas comerciais e econômicas possuem impacto global quase que imediato. Por isso, um sistema político centrado em uma única pessoa, que pode mudar acordos de uma hora para outra, é um grande risco.
Se antes nossa “dieta de informação” era determinada pelos governos vigentes e os meios jornalísticos autorizados, hoje ela é dominada por informações direcionadas por algoritmos que globalmente são regidos por um pequeno punhado de empresas privadas. Quando se nota que esta nova forma de direcionamento de informações tem disseminado “notícias falsas” de maneira muito rápida e tem beneficiado governos extremistas, os algoritmos das redes sociais passam a ser vistos como um sério risco para o próximo ano.
Desde 2021 existe uma grande pressão inflacionária, iniciada nos Estados Unidos, passando pela Europa e chegando ao resto do mundo com mais força. Segundo analistas, esta inflação é o primeiro sinal de uma recessão global acentuada, com grande impacto para os países emergentes.
A morte de Mahsa Amini pela “polícia de costumes” acentuou a onda de protestos contra o regime teocrático de Teerã. Atualmente não existe uma linha clara de sucessão do governo atual e o receio é que governos extremistas assumam o poder de um país com instalações nucleares.
As fontes de energia no planeta encontram-se ainda mais pressionadas pelos embargos da Europa Ocidental contra a Rússia (principal fornecedora de gás, óleo e carvão). Diversas medidas foram adotadas para garantir o fornecimento de energia ao continente, mas isso deixou a maior parte dos países com baixíssima margem de manobra, caso algum elo da cadeia de produção energética seja afetado.
Depois de mais de 20 anos de relativa prosperidade, o mundo encontra-se próximo de um período de recessão que irá afetar, em especial, os países em desenvolvimento. Isto é particularmente preocupante, pois muitos grupos, como as mulheres em países subdesenvolvidos, passaram a ter acesso a rede de educação e a direitos políticos por conta do crescimento econômico constante. Uma retração no desenvolvimento global pode forçar esta parcela da população a sujeitar-se a casamentos forçados e voltar a ter um papel marginal na sociedade.
A polarização da política norte-americana, cujo ápice ocorreu com a invasão do Capitólio no início de 2021, ainda continua de maneira muito presente e com o clima de que para defender um lado do debate, o outro precisa ser visto como um inimigo. Esta oposição na maior democracia do planeta é vista com grande temor por analistas políticos.
A geração Z, a primeira que já nasceu “conectada” aos meios de informações, começa a ingressar no mercado de trabalho, não apenas questionando a forma como as organizações agem atualmente, como ciente de seu poder junto às redes sociais. A chegada desta geração à força de trabalho demandará um esforço das empresas e instituições legais para integrar essas pessoas e garantir o convívio com a atual geração.
A questão hídrica não é um problema que ocorrerá em alguns anos ou uma questão emergencial isolada em alguns pontos do mundo: é um problema atual e real. Ciclos de chuvas são mais curtos e os níveis de rios estão mais baixos, de forma que agora não se trata mais de gerenciar as emergências que ocorrem em diversas partes do mundo, mas sim de como gerenciar os riscos hídricos de cada região.
Como proteger minha empresa contra Riscos Globais?
Entender e estar preparado(a) para lidar com estes riscos é o único caminho para que seu negócio não fique para trás. Por isso, manter um foco estratégico é fundamental e nosso Time de Consultoria está preparado para te auxiliar neste processo!
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